Joseph Alois Ratzinger me provocou uma reflexão muito intensa essa semana.
Não, não foi o papa Bento XVI, mas o Zé (se é que há Zé em alemão), o homem pequeno, com todos os seus defeitos.
Não sou católico, mas respeito muito a pessoa do Zé.
Joseph Alois Ratzinger domina pelo menos seis idiomas (alemão, italiano, francês, latim, inglês, castelhano) e possui conhecimentos de português, ademais lê o grego antigo e o hebraico.
Em 1951, foi ordenado sacerdote. Em 1952 se tornou professor na Escola Superior de Filosofia e Teologia de Freising. Em 1953, obteve o doutoramento.
Lecionou em Bonn (1959 - 1963); em Münster (1963 - 1966) e em Tubinga (1966 - 1969). A partir de 1969, passou a ser catedrático na Universidade de Ratisbona, onde chegou a ser Vice-Reitor.
No Concílio Vaticano II (1962 – 1965), foi peritus (especialista em teologia).
Recebeu o título de doutor honoris causa de oito universidades pelo mundo.
Esse é o Zé!
Um homem de extremo sucesso, não havia posto maior a que o Zé pudesse alcançar.
Contudo, o Zé disse não...
Da posição mais alta, o Zé disse que abria mão, que não era essa a vontade de Deus para a sua vida.
Obrigado Zé, com a sua lição e olhando para a sua vida eu aprendi a fazer uma sincera oração a Deus:
Senhor Deus, eu quero te servir!
Quero que a cada dia eu aprenda mais sobre ti e crie mais intimidade contigo!
Quero me despojar dos títulos que conquistei e colocar meus conhecimentos à teu serviço;
Quero me preparar e me dedicar de modo a estar pronto para liderar o seu povo; me apresentar constantemente como obreiro aprovado!
E naquilo que eu não puder, que sua misericórdia me auxilie e molde!
Quero estar a frente, ser líder, condutor, exemplo!
Faz de mim uma ferramenta para a edificação do Teu Reino...
Mas se a ocupação do cargo me afastar de ti;
Se a rotina não me deixar ver o teu brilho;
Se o título se fizer maior;
Se os liderados que me forem confiados olharem para mim e não para a cruz;
Se a cadeira se tornar mais atrativa que o genoflexório...
Então, eu quero dizer não...
Eu não quero nada disso!
Quero só ser servo!