Quando pensamos em filhos, percebemos que eles são bênçãos, herança do Senhor para nós. Lemos em Salmos 127: 3-4
“Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que ele dá.
Como flechas nas mãos do guerreiro são os filhos nascidos na juventude”.
Quando falamos em herança pensamos em coisas agradáveis, que alguém está deixando para nós, algo especial. No caso das crianças, quem está proporcionando esta entrega é o próprio Deus, Ele cria a criança de modo especial e único.
Por isso, devemos recebê-las com alegria. Em nossas casas, na igreja, nos lugares em que vivemos, sabendo que são trazidas para o nosso convívio como um presente do Deus criador.
Desde o primeiro momento que se percebe que existe uma nova vida no ventre da mamãe, as palavras devem ser de bênçãos, e isto não deve ser exclusividade dos pais, ou dos familiares daquela criança, mas deve ser papel também da igreja, da sociedade. Palavras de bênçãos, apoio e carinho a mãe precisa ouvir e a criança também.
Das nossas bocas procedem bênçãos, então podemos ser abençoadores neste momento tão especial. Abençoe, pronuncie doces palavras !
Sabemos que a criança necessita de alimento, mas não somente o alimento sólido. Ela necessita também do alimento espiritual, a Bíblia nos trás esta orientação. Devemos como adultos orientar, ensinar, conduzir, pois, as crianças não tem o discernimento, portanto esta é nossa responsabilidade.
Lembremos que devemos tratar as crianças como crianças, elas possuem particularidades próprias, não impeçamos delas viverem o seu tempo. Não tratando-as como adultos.
A palavra do Senhor em Provérbios 22:6 e15 diz:
6 Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele.
15 A insensatez está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a livrará dela.
Que privilégio, podermos ser instrumentos e exemplos !! E que responsabilidade !
Pense, quando forem adultos não se desviarão dele... até envelhecer...
Como queremos ver nossos filhos, nossas crianças na sociedade?
Em Provérbios 23:12-16 lemos:
“Dedique à disciplina o seu coração, e os seus ouvidos às palavras que dão conhecimento.
Não evite disciplinar a criança; se você a castigar com a vara, ela não morrerá.
Castigue-a, você mesmo, com a vara, e assim a livrará da sepultura.
Meu filho, se o seu coração for sábio, o meu coração se alegrará.
Sentirei grande alegria quando os seus lábios falarem com retidão”.
Você quer disciplinar ? Peça orientação a Deus de como fazer, da maneira correta de disciplinar, mas não deixe de disciplinar. Devemos nós como igreja orientar nossas crianças. Podemos ajudar, podemos ensinar, mas em primeiro lugar, sermos exemplos e ter atitudes que demonstram sabedoria. As crianças precisam enxergar em nós atitudes nobres, Aquilo que pregamos deve ser aquilo que agimos.
Vejamos quais atitudes agradam a Deus, assim podemos ser exemplos para as nossas crianças. Em Mateus 18:1-5, vemos:
“Naquele momento os discípulos chegaram a Jesus e perguntaram: Quem é o maior no Reino dos céus? Chamando uma criança, colocou-a no meio deles, e disse: "Eu lhes asseguro que, a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no Reino dos céus. Portanto, quem se faz humilde como esta criança, este é o maior no Reino dos céus."Quem recebe uma destas crianças em meu nome, está me recebendo”.
Também vemos que as crianças são exemplos para os adultos. Nas suas atitudes elas demonstram a vontade de Deus:
- Dependência
- Paz
- Fé
- Arrependimento rápido
- Perdão imediato
- Transparência
- Autenticidade
- Entrega genuína
Dentre inúmeras outras qualidades que pertencem a elas em Mateus 18: 6-8 vemos:
“Mas se alguém fizer tropeçar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe seria amarrar uma pedra de moinho no pescoço e se afogar nas profundezas do mar. Ai do mundo, por causa das coisas que fazem tropeçar! É inevitável que tais coisas aconteçam, mas ai daquele por meio de quem elas acontecem! Se a sua mão ou o seu pé o fizerem tropeçar, corte-os e jogue-os fora. É melhor entrar na vida mutilado ou aleijado do que, tendo as duas mãos ou os dois pés, ser lançado no fogo eterno”.
Agora a nossa maior responsabilidade... Estamos encaminhando com sabedoria? Estamos tratando com amor ? Não basta nos preocuparmos com estudos, herança material, mas devemos nos preocupar muito mais com que atitudes estamos tratando, que palavras estamos proferindo a elas. Lembre-se o caminho que estamos ensinando às crianças será o caminho que elas não se desviarão.