Primeiramente, precisamos entender que devemos analisar as Escrituras Sagradas de modo harmônico, vendo-a não como um conjunto de textos sagrados, mas com UM texto sagrado. Vemos, diversas vezes, textos remetendo-se a outros e, principalmente, vemos que certos textos devem ser lidos de modo interativo, usando uma visão integral e harmônica das Escrituras.
Isso não significa que não podemos segmentá-la. A perícope - que o Dicionário Houaiss define como "trecho de um livro utilizado para transcrição ou para outras finalidades" e "passagem da Bíblia utilizada para leitura durante culto ou sermão". Segundo o mesmo dicionário, o vocábulo remonta ao termo grego ‘perikopê,ês, "ação de cortar em volta; divisão dos capítulos dos livros santos; capítulo determinado", o qual derivou do verbo ‘perikóptó’, "cortar em volta" – é, portanto, a segmentação didático-acadêmica que é realizada para facilitar a leitura, a análise e o entendimento de determinado trecho.
O que sustentamos acima sobre a leitura integral não se conflita com este ponto. A leitura integral também se opera na perícope, haja vista que aquela é o contexto para entender esta.
Quanto às comparações , trazemos aqui 5 versões, três em língua pátria e duas em língua espanhola. As transcrições abaixo, referem-se tão somente ao cerne da discussão a respeito do jejum, que é o trecho de Marcos, capítulo 2, versículos 18 a 22.
Para a análise comparativa didática, realizamos a comparação dos 5 versículos selecionados, um a um, no quadro analítico após a transcrição dos textos, que segue:
A versão João Ferreira de Almeida,Revista e Atualizada (JFARA) traz o texto dessa maneira:
18 Ora, os discípulos de João e os fariseus estavam jejuando. Vieram alguns e lhe perguntaram: Por que motivo jejuam os discípulos de João e os dos fariseus, mas os teus discípulos não jejuam?
19 Respondeu-lhes Jesus: Podem, porventura, jejuar os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com eles? Durante o tempo em que estiver presente o noivo, não podem jejuar.
20 Dias virão, contudo, em que lhes será tirado o noivo; e, nesse tempo, jejuarão.
21 Ninguém costura remendo de pano novo em veste velha; porque o remendo novo tira parte da veste velha, e fica maior a rotura.
22 Ninguém põe vinho novo em odres velhos; do contrário, o vinho romperá os odres; e tanto se perde o vinho como os odres. Mas põe-se vinho novo em odres novos.
Já a Nova Versão Internacional (NVI), no mesmo trecho, traz a seguinte redação:
18 Os discípulos de João Batista e os fariseus estavam jejuando. Algumas pessoas chegaram perto de Jesus e disseram a ele: - Os discípulos de João e os discípulos dos fariseus jejuam. Por que é que os discípulos do senhor não jejuam?
19 Jesus respondeu: - Vocês acham que os convidados de um casamento jejuam enquanto o noivo está com eles? Enquanto ele está presente, é claro que não jejuam!
20 Mas chegará o tempo em que o noivo será tirado do meio deles; então sim eles vão jejuar!
21 - Ninguém usa um retalho de pano novo para remendar uma roupa velha; pois o remendo novo encolhe e rasga a roupa velha, aumentando o buraco.
22 Ninguém põe vinho novo em odres velhos. Se alguém fizer isso, os odres rebentam, o vinho se perde, e os odres ficam estragados. Por isso, o vinho novo é posto em odres novos.
Como terceiro texto, trazemos a Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH), que redige da seguinte maneira:
18 Os discípulos de João Batista e os fariseus estavam jejuando. Algumas pessoas chegaram perto de Jesus e disseram a ele: - Os discípulos de João e os discípulos dos fariseus jejuam. Por que é que os discípulos do senhor não jejuam?
19 Jesus respondeu: - Vocês acham que os convidados de um casamento jejuam enquanto o noivo está com eles? Enquanto ele está presente, é claro que não jejuam!
20 Mas chegará o tempo em que o noivo será tirado do meio deles; então sim eles vão jejuar!
21 - Ninguém usa um retalho de pano novo para remendar uma roupa velha; pois o remendo novo encolhe e rasga a roupa velha, aumentando o buraco.
22 Ninguém põe vinho novo em odres velhos. Se alguém fizer isso, os odres rebentam, o vinho se perde, e os odres ficam estragados. Por isso, o vinho novo é posto em odres novos.
Já em espanhol, temos a versão das Sagradas Escrituras (SE), de 1569, que nos traz o texto como sendo:
18 Y los discípulos de Juan, y de los fariseos ayunaban; y vienen, y le dicen: ¿Por qué los discípulos de Juan y los de los fariseos ayunan, y tus discípulos no ayunan?
19 Y Jesús les dice: ¿Pueden ayunar los que están de bodas, cuando el Esposo está con ellos? Entre tanto que tienen consigo al Esposo, no pueden ayunar.
20 Mas vendrán días, cuando el Esposo les será quitado de ellos; y entonces, en aquellos días ayunarán.
21 Nadie echa remiendo de paño nuevo en vestido viejo; de otra manera el mismo remiendo nuevo tira del viejo, y la rotura se hace peor.
22 Ni nadie echa vino nuevo en odres viejos; de otra manera el vino nuevo rompe los odres, y se derrama el vino, y los odres se pierden; mas el vino nuevo en odres nuevos se ha de echar.
E, ainda na língua hispânica, vemos a versão Reina Valera (RV), de 1909:
18 Y los discípulos de Juan, y de los Fariseos ayunaban; y vienen, y le dicen: ¿Por qué los discípulos de Juan y los de los Fariseos ayunan, y tus discípulos no ayunan?
19 Y Jesús les dice: ¿Pueden ayunar los que están de bodas, cuando el esposo está con ellos? Entre tanto que tienen consigo al esposo no pueden ayunar.
20 Mas vendrán días, cuando el esposo les será quitado, y entonces en aquellos días ayunarán.
21 Nadie echa remiendo de paño recio en vestido viejo; de otra manera el mismo remiendo nuevo tira del viejo, y la rotura se hace peor.
22 Ni nadie echa vino nuevo en odres viejos; de otra manera, el vino nuevo rompe los odres, y se derrama el vino, y los odres se pierden; mas el vino nuevo en odres nuevos se ha de echar.
QUADRO COMPARATIVO E ANALÍTICO, VERSÍCULO A VERSÍCULO DE MARCOS 2: 17 A 22.
JFARA
18 Ora, os discípulos de João e os fariseus estavam jejuando. Vieram alguns e lhe perguntaram: Por que motivo jejuam os discípulos de João e os dos fariseus, mas os teus discípulos não jejuam?
NVI
18 Os discípulos de João Batista e os fariseus estavam jejuando. Algumas pessoas chegaram perto de Jesus e disseram a ele: - Os discípulos de João e os discípulos dos fariseus jejuam. Por que é que os discípulos do senhor não jejuam?
NTLH
18 Os discípulos de João Batista e os fariseus estavam jejuando. Algumas pessoas chegaram perto de Jesus e disseram a ele: - Os discípulos de João e os discípulos dos fariseus jejuam. Por que é que os discípulos do senhor não jejuam?
SE
18 Y los discípulos de Juan, y de los fariseos ayunaban; y vienen, y le dicen: ¿Por qué los discípulos de Juan y los de los fariseos ayunan, y tus discípulos no ayunan?
RV
18 Y los discípulos de Juan, y de los Fariseos ayunaban; y vienen, y le dicen: ¿Por qué los discípulos de Juan y los de los Fariseos ayunan, y tus discípulos no ayunan?
Análise
Neste caso em específico, vemos uma similaridade entre as versões JFARA e as versões em espanhol, similares entre si. Neste caso vemos que a pergunta abarca os discípulos de João e dos fariseus. Neste caso, Jesus poderia ter justificado esse texto colocando, os motivos pelos quais eles jejuariam. Já em NVI e NTLH, há a firmação sobre o jejum dos discípulos de João e dos fariseus.
Outra curiosidade que notamos é que todas as versões usam o termo “fariseu” com letra minúscula, mas a versão Reina Valera traz o termo com letra maiúscula. Isso traz um caráter de identidade aos fariseus, como um povo único e com nome próprio.
JFARA
19 Respondeu-lhes Jesus: Podem, porventura, jejuar os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com eles? Durante o tempo em que estiver presente o noivo, não podem jejuar.
NVI
19 Jesus respondeu: - Vocês acham que os convidados de um casamento jejuam enquanto o noivo está com eles? Enquanto ele está presente, é claro que não jejuam!
NTLH
19 Jesus respondeu: - Vocês acham que os convidados de um casamento jejuam enquanto o noivo está com eles? Enquanto ele está presente, é claro que não jejuam!
SE
19 Y Jesús les dice: ¿Pueden ayunar los que están de bodas, cuando el Esposo está con ellos? Entre tanto que tienen consigo al Esposo, no pueden ayunar.
RV
19 Y Jesús les dice: ¿Pueden ayunar los que están de bodas, cuando el esposo está con ellos? Entre tanto que tienen consigo al esposo no pueden ayunar.
Análise
Já neste versículo, vemos uma maior formalidade na versão das Sagradas Escrituras. Essa é a versão é a mais antiga delas e destaca-se o uso da maiúscula ao referir-se ao noivo (Esposo). Isso significa que não é um noivo qualquer, mas sim que é uma presença significativa e importante, singular para a ocasião.
Um segundo ponto que chama a atenção é o de vermos que os textos em português sugerem a presença temporária do noivo usando os termos “durante o tempo em que estiver” ou “enquanto estiver”. Já as versões em espanhol trazem o verbo ter, no sentido de que aquele que compartilhou uma presença com o noivo não se afastaria dela.
JFARA
20 Dias virão, contudo, em que lhes será tirado o noivo; e, nesse tempo, jejuarão.
NVI
20 Mas chegará o tempo em que o noivo será tirado do meio deles; então sim eles vão jejuar!
NTLH
20 Mas chegará o tempo em que o noivo será tirado do meio deles; então sim eles vão jejuar!
SE
20 Mas vendrán días, cuando el Esposo les será quitado de ellos; y entonces, en aquellos días ayunarán.
RV
20 Mas vendrán días, cuando el esposo les será quitado, y entonces en aquellos días ayunarán.
Análise
Neste versículo, exceto pelo detalhe do noivo estar em maiúscula na versão das Sagradas Escrituras, como já comentamos, não vemos outra distinção significativa.
JFARA
21 Ninguém costura remendo de pano novo em veste velha; porque o remendo novo tira parte da veste velha, e fica maior a rotura.
NVI
21 - Ninguém usa um retalho de pano novo para remendar uma roupa velha; pois o remendo novo encolhe e rasga a roupa velha, aumentando o buraco.
NTLH
21 - Ninguém usa um retalho de pano novo para remendar uma roupa velha; pois o remendo novo encolhe e rasga a roupa velha, aumentando o buraco.
SE
21 Nadie echa remiendo de paño nuevo en vestido viejo; de otra manera el mismo remiendo nuevo tira del viejo, y la rotura se hace peor.
RV
21 Nadie echa remiendo de paño recio en vestido viejo; de otra manera el mismo remiendo nuevo tira del viejo, y la rotura se hace peor.
Análise
Deixando de lado a analise contextual, que faremos a seguir, não há distinção nestes textos, exceto a adaptação da linguajem. Podemos ver que JFARA, SE e RV tem exatamente a mesma redação, por óbvio JFARA está em português e SE e RV em espanhol, mas vemos que poderia ser uma literal tradução uma da outra.
JFARA
22 Ninguém põe vinho novo em odres velhos; do contrário, o vinho romperá os odres; e tanto se perde o vinho como os odres. Mas põe-se vinho novo em odres novos.
NVI
22 Ninguém põe vinho novo em odres velhos; do contrário, o vinho romperá os odres; e tanto se perde o vinho como os odres. Mas põe-se vinho novo em odres novos.
NTLH
22 Ninguém põe vinho novo em odres velhos. Se alguém fizer isso, os odres rebentam, o vinho se perde, e os odres ficam estragados. Por isso, o vinho novo é posto em odres novos.
SE
22 Ni nadie echa vino nuevo en odres viejos; de otra manera el vino nuevo rompe los odres, y se derrama el vino, y los odres se pierden; mas el vino nuevo en odres nuevos se ha de echar.
RV
22 Ni nadie echa vino nuevo en odres viejos; de otra manera, el vino nuevo rompe los odres, y se derrama el vino, y los odres se pierden; mas el vino nuevo en odres nuevos se ha de echar.
Análise
Aqui, novamente, não se pode vislumbrar diferenças significativas. A curiosidade está no fato que JFARA e NVI possuem a mesma redação. Em todos os quadros comparativos, este é o primeiro ponto onde a NVI se distancia da NTLH e se aproxima à JFARA.
ANÁLISE FINAL
Podemos ver uma clara similaridade entre a versão JFARA e os textos hispânicos, que usam uma linguagem mais formal e tradicional. Já os textos NVI e NTLH utilizam um linguajar um pouco mais formal (este é o propósito deles). Assim, é curioso, mas há mais proximidade no texto em espanhol e JFARA do que os outros textos em português.
Ademais, vemos que as versões NVI e NTLH, publicadas respectivamente em 2001 e 2000 (nas versões completas), são versões modernas que buscam manter a generalidade da mensagem original.
Segundo a Sociedade Bíblica Brasileira, responsável pela edição, “a NTLH é voltada às pessoas que ainda não tiveram nenhum ou pouco contato com a Palavra de Deus e, por isso, é muito indicada como ferramenta de evangelização.”
Já a NVI tenta equilibrar-se na linha tênue da mediação do erudito com o popular. Assim, arcaísmos, por exemplo, foram banidos. Mas a NVI não adotou um estilo demasiadamente informal. Regionalismos não são encontrados no seu texto. E o nível de formalidade da linguagem foi definido de acordo com o contexto do episódio bíblico. Por essa razão, além de se preocupar com a compreensão do leitor, a NVI é uma tradução usada para a leitura pública, para o uso no púlpito e para a evangelização.
O PORQUE DO TRECHO ESCOLHIDO
Pessoalmente, tenho uma apreciação impar por este texto (ou melhor, por esta perícope do texto).
Sobre ele gostaria de externar o seguinte entendimento.
O jejum deve ser encarado como um exercício espiritual. Ele é comum em várias religioes e das mais diversas correntes. É uma prática que, na maioria das religiões coloca o jejuante em contato com o divino, em uma forma de lesão ao corpo físico para engrandecimento do corpo espiritual. Também tem sido buscado como o meio de expressão de arrependimento, ou como um meio de buscar o favor e o perdão de Deus ou dos deuses.
O jejum também é visto como um sinal comum de lamentação e luto. Vemos aspectos assim em 1ª Sam. 31:13, II Sam. 1:12. Como fonte de arrependimento, vemos Joel 2:12-18, Neemias 9:1 e 2.
Vemos, em Salmo 35:13 e 69:10, que aqueles que buscam constantemente ao Senhor costumeiramente jejua. Isso diferencia-se do dia da expiação, visto em levíticos 16:23 e Números 29:7, onde todos os judeus praticavam o jejum absoluto.
Mais do que ficar sem comer, o jejum é uma forma de adoração. Os hebreu o encaravam como uma forma de afligir a alma, idéia que se retira da expressão “inna napso”. No Antigo Testamento, o jejum era uma expressão de tristeza, penitência, humilhação e punição auto-imposta, como meio de mostrar a Deus a própria sinceridade, na busca de sua orientação, o que parece ter sido o fator que mais perdurou, no que tange a essa atividade religiosa. A prática desse princípio levou os homens a pensarem que o jejum tem alguma forma de mérito automático diante de Deus e essa era a atitude de muitos lideres eclesiásticos dos tempos de Jesus.
Jesus, singularmente, também jejuava (Mateus 4:1-4, por exemplo) e deixou subententendido que seus seguidores deveriam jejuar tão somente quando ele se ausentasse, como vemos no texto selecionado e estudado acima, bem como em Mateus 9:14-17 e Lucas 5:33-39.
Em Atos é que se realiza o primeiro jejum do Novo Testamento como forma de ouvir a vontade de Deus, na escolha dos líderes e missionários. Essa prática tinha duas finalidades, a primeira e mais óbvia a de realmente buscar a vontade de Deus, a segunda, como uma demonstração da seriedade do momento.
Vemos que o jejum também era uma prática de Paulo, como em 2ª Coríntios 6:5, muito embora neste caso não haja o específico propósito dos jejuns de Paulo.
Houve pessoas que tornavam o jejum como uma prática constante, como a profetiza Ana, conforme Lucas 2:37.
Na perícope em tela, o jejum preconizado pelos fariseus e pelos discípulos de João Batista era uma forma de expiação dos pecados, de sacrifício do corpo físico como uma forma de sublimação da alma. Também é um sinal de tristeza.
Jesus, neste caso, está desautorizando seus discípulos a praticarem este jejum e sua justificativa é a de que não se poderia praticar o jejum como um sinal de tristeza por que não haveria motivo de tristeza, mais bem de alegria. Alegria esta comparada ao festejo de um casamento. Curiosamente, os textos em espanhol trazem a palavra noivo, como já visto, em letras maiúsculas, mostrando um noivo em especial, um noivo com personalidade, autoridade, presença. Bem como, não é um jejum simplesmente ritualístico. O fato de os fariseus e os discípulos de João estarem jejuando na mesma época é um sinal de que o foco deste jejum era tão somente um cumprimento de um dever ou de uma tradição e não uma devida busca do Senhor.
Jesus demonstra sua alteração da compreensão do jejum. O jejum passa, a partir daí, a ser uma forma de retomar e buscar a alegria do primeiro amor, a alegria da presença do Senhor. Com o verso 20, vemos que Jesus não desautoriza o jejum, apenas dá novo enfoque.
Por isso vem a justificação dos versículos 21 e 22. Ambos são paralelismos dando a idéia de que a prática velha não cabe mais na pessoa nova. A conversão provoca a mudança da pessoa e esta passa a ser nova criatura, conforme 2ª Coríntios 5:17 “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.”
Nova criatura implica, também, em novas práticas, ou, como é o caso, práticas antigas com sentido novo. No período cristão, há que se abandonar a velha sistemática do jejum como um lamurio e encará-lo como sendo uma oferta de gratidão, de adoração.
É este o enfoque com o qual se observa, agora, o jejum. uma forma de encontrar com deus, retomar o primeiro amor, rever a alegria de estar com Deus. Assim, o jejum é uma forma de contemplação ao Senhor e de reconciliação ou reaproximação com Deus.
Um dos três inimigos do homem é a sua própria carne e aqui se estabelece um paradigma, pois o jejum é uma afronta a condição natural da carne. Ao mesmo passo que não satisfazer a carne provoca que ela grite e incomode, aumentando o desafio.
Por isso, a capacitação, que vem do Senhor, deve ser buscada como oferta primaz e o jejum como oferta de adoração, como uma oferta de sublimação de nosso amor pelo Senhor.