Assim, pelos seus frutos vocês os reconhecerão! Mateus 7:20
A Palavra nos ensina que os frutos são a demonstração do que realmente a pessoa é. O que ela efetivamente faz e como é o seu coração.
Hoje, parei para pensar em frutos e notei que a fruta tem três estágios, sobre os quais queria pensar hoje.
Assim como a fruta, eu também vejo o ministério e os sonhos de Deus para cada um. A fruta verde, ao ser apanhada, possui algumas características:
1- Ela é firme, dura, difícil de morder.
2- Ela “amarra” a boca, é cheia de tanino, uma substância que provoca amargor.
Assim é o fruto temprano, o homem lançado ao ministério sem o devido preparo, comerá um fruto duro, amargo, seu est6omago rejeitará e ele rapidamente ficará com fome. O amargor do despreparo toma a sua boca e sua língua e não há mais prazer naquele alimento/ministério. O primeiro amor morre e é natural que essa pessoa se afaste daquele amargo momento.
Então, prevendo isso, o que o líder faz com esse homem? Segura-o o máximo que pode, retém-no na eterna certeza de que “não está pronto ainda”. E, de fato, não está e não estará, já que nunca terá a oportunidade de atuar e existem coisas que só a práxis ensina.
Ao mesmo modo, a fruta é um organismo vivo, com tempo para as coisas acontecerem. Pois assim, ao segurar muito a fruta no pé, ela começa seu processo de decomposição. Se desfaz prontamente e aquele fruto doce perde sua doçura, seus açucares passam a ser uma substância amarga e disforme. O cheiro não é mais suave e agradável, é amargo e pútrido. Assim, também é aquele que vive contido, torna-se amargo, sem alegria e sem vontade de atuar.
Quando a Palavra nos diz que pelos frutos conhecemos a árvore, não é apenas os frutos produzidos pelo indivíduo, mas os frutos que cada um permitiu que aflorassem nas pessoas com quem conviveu, interagiu.Desse modo, excesso de zelo costuma ser uma grande pedra de tropeço na formação de líderes. É, portanto, preciso entender que o fruto não é colhido pelo próprio fruto. É outra pessoa que propicia a colheita, é o outro que abre o espaço para o ministério...
Não se toma o microfone no tapa, não se monta um ministério a fórceps, é preciso que o líder seja humilde o suficiente para perceber que ele plantou, mas é o próximo que virá e regará e o terceiro que colherá.