A MALDIÇÃO DA UNÇÃO

A MALDIÇÃO DA UNÇÃO
 

Recentemente um fato ocorreu duas vezes e me deixou pensativo.
Quando olho a palavra de Deus, seja antigo, seja novo testamento, noto, sempre, a criatividade do Espirito Santo de Deus. Vejo, também, que Jesus usou de criatividade em seus milagres. Lembro da forma com que ele curou, alguns foi com um toque involuntário (a mulher com fluxo de sangue), outro com uma palavra (o centurião romano), outro com barro e saliva (cego).
Jesus nunca usou uma forma determinada, fixa e inequívoca por uma razão, por que nos conhecia.
Deus, o Senhor, do  mesmo modo, também se manifestou de forma distinta e criativa no Antigo Testamento.
Mas o que me deixou preocupado foi justamente o formalismo com que certas pessoas tratam a unção.
Entendo que Deus pode se usar de todas as maneiras possíveis para buscar o se povo. Ora mandando um grande peixe carregar Jonas, ora fechando a boca dos leões, ora caminhando na fornalha ardente, ora estando a frente da batalha, ora mandando corvos com comida na boca para alimentar o seu profeta, e varias outras demonstraçôes.
A unção é a benção que Deus, o Senhor, derrama sobre a vida da pessoa, abre a porta do céu para derramar a sua benção.
Entendo que a vida na sociedade moderna, ou pós-moderna, como dizem alguns, é uma sociedade ágria ao Evangelho e que precisamos realizar uma boa, séria e focada análise de nossa sociedade e, muitas vezes, as estratégias levantadas já fizeram isso antes.

O que me deixa preocupado é dizer, ou você faz assim, ou nao será abençoado, porque nao pode haver transferência de unção quando não há cópia exata do método.
Isso chama-se religiosidade, quando a fórmula e o método são maiores que o próprio Deus.
Além disso, eu não quero unção de outro, eu quero a unção de Deus.
Por isso, não engesso nem impeço o mover do Espirito.
Quando o Senhor quiser que a fórmula seja fidedignamente reproduzida, as condições para isso surgirão, mas quando a adaptação for necessária, o Senhor nos proporcionará o entendimento para tal, não impeçamos o mover do Espírito, conforme 1Ts 5:19.

Não podemos ser mesquinhos ao ponto de deixar o formalismo ser maior que o Senhor, ou estaremos diminuindo o mover do Senhor em nossa vida. Não acho que a forma não é importante, só não admito que ela se torne maior que meu Deus.